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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Drenagem Linfática, um pouco de história!

 Drenagem Linfática.

A Linfa, na história da medicina, nem se quer teve seu lugar que merecia, provavelmente por causa de sua transparência ( a palavra linfa provém do latim limpidus, que significa claro, límpido ) e das dificuldades que enfrentaram os primeiros anatomistas para evidenciá-la.

Este líquido misterioso intrigou inúmeras civilizações: na Grécia, Pythie, uma sacerdotisa do século V a.C., proferia oráculos se referindo ao sangue branco; podemos supor que se tratava da linfa. Sabemos que o povo grego tinha um grande interesse pelas ciências e especialmente pela medicina. Entre os antigos, Hipócrates ( fim do século V a.C. ) menciona diferentes humores constitutivos do corpo.

Na Idade Média, os progressos no âmbito da medicina ficaram estaganados em virtude do puritanismo de uma época dominada pelas religiões. Assim, somente em 1622, um italiano chamado Aselli de Crémole revela, ao dissecar o intestino de um cachorro, a presença de vasos linfáticos  que denominou de venae láctea, veias lácteas , por causa da cor opalescente e nacarada que caracteriza a linfa nesse lugar, durante a digestão.

Seis anos mais tarde, na Inglaterra, William Harvey descreve o funcionamento da circulação sanguínea como é conhecida na atualidade: um circuito fechado acionado pelo coração.

Em 1647, Olaf Rudbeck anuncia a presença de um grosso coletor linfático: o ducto torácico. Nessa mesma data, na França Jean Pecquet, da Faculdade de Medicina de Montpellier, faz a mesma descoberta. Seu nome ainda é conhecido atualmente graças à “cisterna de Pecquet” ( a cisterna de Pequet é um pequeno reservatório situado no começo do ducto torácico. Sua função é recolher a linfa dos coletores dos membros inferiores ).

Em 1652, Thomas Bertelsen, chamado “Bartholin”, confirma, em seus volumes dedicados as rei Frederico III da Dinamarca, a existência do sistema linfático no ser humano. No curso de suas pesquisas, injetando corante azul dentro da rede lifatica, ele traz informações preciosas sobre suas ramificações : os vasos linfáticos.

Em 1876, após mais de um século de desinteresse pela linfa, Mâconnais cria uma prancha que descreve com precisão a anatomia linfática do membro inferior.

Em 1883, Sappey elabora um Atlas de la circulation lymphatique, cujas pranchas descritivas dos trajetos dos vasos e das zonas ganglionárias continuam sendo utilizadas na maioria das obras atuais.

Em 1892, um cirurgião austríaco Winiwarter, efetuou as primeiras manobras com o propósito de reabsorver os edemas.

Em  1932 e 1936, Emil Vodder, reconhecido como o pai da drenagem linfática, inicialmente doutor em Filosofia e, depois, Fisioterapeuta, interessa-se pelos trabalhos de ALEX CARREL ( obteve o prêmio Nobel em 1912 por ter tido êxito na experiência surpreendente de manter vivas células de frango, renovando regularmente o líquido linfático no qual elas se banhavam ).

Emil Vooder

Intrigado em relação ao sistema lifático e seguindo a intuição que teve ao longo do tratamento de um dos seus pacientes acometido de sinusite, ele elabora, em Cannes, um método completo e original: a drenagem linfática. Com movimentos “em círculos”, efetuados suavemente, mas de maneira rítmica, tendo como objetivo aliviar diferentes patologias e reabsorver os edemas.

O caminho foi longo e difícil, apesar de seu método ter sido apoiado cientificamente, pouco a pouco, por diferentes professores ( Foldi, Asdonk, Kuhnke, Collard e, atualmente Leduc). Vodder teve de esperar vinte anos para que seu tratamento fosse reconhecido com base em seus benefícios. Mais tarde, em 1970, fundou sob sua marca, em Walchsee ( Áustria ), uma escola particular que funciona até hoje.

Atualmente, a drenagem linfática adquiriu um lugar de destaque entre os tratamentos médicos. Simpósios de linfologia acontecem todos os  anos.





Fontes:       
- A Drenagem da Vitalidade; Jacquemay Dominique
- Drenagem Linfática ; Leduc Albert
- Fisioterapia Dermato Funcional;  Guirro Elaine e Rinaldo 
     

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Água Alcalinizada, porque tomar?

Hoje gostaria de dividir com vocês está "dica"!
Eu, na verdade, fiquei sabendo sobre a água alcalinizada a pouco menos de um mês, e desde essa data estou pesquisando muito sobre o assunto, e realmente estou convencida de seus benefícios. Em minha  casa, todos aderiram, inclusive meus cachorros e minhas orquídeas.
Sobre este assunto, existem alguns vídeos na internet, mas escolhi para postar o do Dr. Lair Ribeiro pois achei muito interessante!
Vale a pena investir 12/15 minutos do seu tempo assistindo!


Beijos